Sem Reservas
O filme é de 2007, muito antes de Abigail Breslin fazer Uma prova de amor e de Aaron Eckhart ser o duas caras em Batman – O Cavaleiro das trevas. Quando assisti ao Sem Reservas achei que veria uma comédia romântica, mas na verdade o filme é de drama e romance.
Kate (Catherine Zeta-Jones) é uma chef de cozinha bem perfeccionista, metódica e cheia de regras. Porém, sua vida muda completamente quando sua irmã, que estava indo visitá-la, sofre um acidente com sua sobrinha e morre. Kate fica responsável pela guarda de Zoe (Abigail Breslin), uma boa menina, mas que sofre com a ausência da mãe. Kate não sabe como cuidar de Zoe e nem como agradá-la, para começar pelo paladar da menina, já que a chef só cozinha comidas sofisticadas.
Como se o problema com a sobrinha não fosse o suficiente, na mesma época, a dona do restaurante em que Kate trabalha resolve contratar um novo cozinheiro, Nick (Aaron Eckhart) que é alegre, divertido e sem regras. É claro que pouco a pouco os dois acabam se atraindo e se relacionando, mas Kate se mostra sempre bastante difícil e ciumenta no que diz respeito a sua cozinha. Depois de assistir as temporadas do reality show Top chef, passei a entender melhor o ego dos cozinheiros e Kate tem um enorme ego.
Sem reservas é uma refilmagem de Simplesmente Martha (2001), mas como não assisti ao original não posso fazer comparações, mas posso dizer que a versão americana é boa, mais madura que uma simples comédia romântica e que deixa qualquer um com fome depois de assistir ao filme.
Zeitgeist: Addendum
Eu já indiquei uma vez Zeitgeist, que é um documentário que mais se parece um livro de teorias de conspiração, e hoje indico o segundo documentário de Peter Joseph, Zeitgeist: Addendum.
Eu já indiquei uma vez Zeitgeist, que é um documentário que mais se parece um livro de teorias de conspiração, e hoje indico o segundo documentário de Peter Joseph, Zeitgeist: Addendum.
Addendum tem o mesmo formato que o primeiro documentário, mas aborda outros assuntos tais como a Reserva federal e o Banco central americanos, o FMI, a CIA, a globalização, entre outras coisas. Joseph nos ensina como o dinheiro é fabricado do nada e como ele se multiplica por meio de juros e empréstimos bancários. Quando o documentário começou a tratar do tema “empréstimo”, imediatamente me lembrei dos imigrantes que vieram ao Brasil logo após a abolição da escravidão, pois o sistema é o mesmo: para conseguir alguma coisa na vida o trabalhador usa o dinheiro que não é dele, quem empresta cobra juros e o trabalhador nunca consegue pagar a dívida.
Uma frase que me despertou bastante interesse foi a de John Adams: “há dois modos de subjugar e escravizar uma nação, uma é pela força e a outra é pela dívida”. Depois de mostrar como as poderosas instituições financeiras americanas escravizam a própria nação, o documentário mostra como essas instituições e outras grandes corporações conseguem subjugar outros países.
Joseph apresenta aquilo que todo mundo sabe, mas que não consegue provar, e faz isso mostrando depoimentos significativos para seus argumentos, como o de um ex-agente da CIA que conta como o governo americano conseguiu derrubar os presidentes da Guatemala, do Panamá, Equador, entre outros. Sempre que algum governo tenta livrar o país das dívidas externas ou beneficia os mais pobres, prejudicando assim grandes empresas americanas, a CIA mandava (ou ainda manda) alguém para tentar corrompê-lo. Uma clássica teoria da conspiração? Sim, mas dessa vez mostrada com algum respaldo.
Claro que me senti uma marionete depois de assistir Addendum, mas vale a pena conferir os dois documentários (que estão disponíveis no Ambulatório TV), nem que seja para refutar as teorias de Peter Joseph.